quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Memórias de Educação Infantil

EXPERIÊNCIA QUANDO CRIANÇA AO INGRESSAR NA EDUCAÇÃO


A infância é um estágio da vida. Desse modo, voltar a essa trajetória de lembranças boas ou ruins, é se dedicar para recordar a nossa simplicidade. As bases que sustentam as circunstâncias da nossa vida, períodos em que construímos o poder das imaginações, o brincar, estabelecer relações afetivas com significados que permanecem e complementa a existência do ser humano.

Visito com muito carinho e saudade, a minha infância apenas em casa com a família ou brincando na porta de casa, passeios em família, visitas de igrejas, foram ótimas socializações que convivia. Posso recordar poucas coisas, mas gostaria que fossem revividas atualmente, de certa forma, ajuda-me a ver o que vivi e o que serviu de aprendizado, e perceber que não tinha preocupações no ir e vim. 

De acordo com o primeiro dia de aula não tenho muitas lembranças,  não chorei no momento que fui entregue nas mão da professora, foi muito tranquilo, em uma escola muito boa, de bairro. Com apenas dois anos e tês meses iniciei no maternal, a sala bem lúdica, com produções coladas nas paredes feitas pelos alunos e professores, brinquedos educativos, de montar, e bonecas.  




Segundo, (Belloni, 2007, p.60) explica sobre esses aspectos em torno da socialização das crianças pequenas, pois elas são produtoras de suas próprias culturas. "Ao longo desse processo de socialização do qual elas são atores principais e sujeitos ativos, as crianças são também objeto da ação de várias instituições especializadas, entre as quais as mais importantes são a família, a escola, as igrejas e as mídias."


Uma das lembranças maravilhosas foi o brincar de escolinha, em que chamava as vizinhas, ou com os irmãos, conseguia livros, cadernos, mesas e cadeiras para ser realizada, na garagem da casa. E com o quadro de giz que ajudava muito, brincar na porta de casa, tinha uma praça na cidade em que se encontravam crianças para brincar de motos automáticas e me alegrava muito.


Dessa forma, Erasmo e Montaigne dizem que a natureza infantil é caracterizada pela espontaneidade e pelo instinto do jogo. O ensino para a criança deveria ser desenvolvido "com toda a afabilidade", de modo a se respeitar o caráter lúdico da infância e despertar o interesse da criança. (CAMBI,1999). 


Diante dos fatos expostos, este memorial contribuiu muito nessa viagem ao passado em ótimas reflexões, assim, é poder consegui reviver, mesmo com poucas lembranças. Mas, foram vários momentos inesquecíveis, e percebendo o quanto a nossa infância fez sentido, proporcionando um crescimento pessoal, principalmente nessa fase acadêmica em formação que estou adorando, influenciando em conhecimentos diversos sobre os teóricos, para colocá-los em prática, sem contar que, aparece obstáculos no decorrer, cotidianamente, porém, são enfrentadas, e me torna mais forte para continuar nessa construção de aprendizados.   

Memórias de Alfabetização

MEU PERCURSO HISTÓRICO VIVIDO NO  PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO - VIVÊNCIAS COM  A  LEITURA E ESCRITA


Sabe-se que, o termo ler é um processo contínuo de decifrar e percorrer com a visão, qualquer conteúdo que seja escrito, unir letras e palavras, os sinais e grafias. Enquanto, que escrever é representar por meio de caracteres gráficos, fazer a identificação das grafias de palavras, segundo as regras da ortografia de cada uma. O meu primeiro dia de aula, tenho poucas lembranças, mas em geral não teve dias ruins, sem choro, todos atenciosos e receptivos. Minha alfabetização houve, por volta de cinco ou seis anos de idade, na escola localizada no bairro, pois minha mãe preferiu dar prioridade por ser perto de casa. 

A minha professora da alfabetização e diretora da escola, que acompanhou minha vida escolar desde o maternal, marcou bastante pela sua competência, se chamava Dalila, uma ótima pessoa e educadora, de compostura, demonstrava interesse, dedicação no melhor ensino de todos, atenção no meu cuidado quando não compreendia o assunto, muita paciência devido a minha dificuldade nas atividades, ótimas relações com os alunos e professores e aluno com aluno, era raro acontecer conflitos, tinha muita união. 

Existiu uma forte importância durante esse período de escola, no relacionamento com o professor/aluno. Era muito importante construir uma afetividade, pois é necessário que se tenha esse elemento em nossas vidas, é dele, que conseguimos atingir um processo de aprendizagem diante, das práticas do professor no espaço educacional, exercitando o convívio do afeto, da segurança, e na influência da socialização com outras crianças. 

A sala da alfabetização era grande, possuía carteiras organizadas em modos de círculos, a professora ficava de frente para todas as crianças, o quadro branco com piloto, escola com área arejada, me sentia acolhida naquele espaço, minha sala era bem colorida de acordo com o período, conteúdos diversos, leituras infantis no cesto para o momento correto, brinquedos bem educativos que ajudavam no intelecto de toda criança, uma instituição que foi o começo para meus desenvolvimentos educacionais

O método que efetivei a leitura houve pelo silábico e de forma repetitiva, pois ele tem uma estratégia de unir consoante  e vogal, formando à sílaba e unir as sílabas para compor as palavras. Utilizava métodos de aprendizagem como recortes de sílabas coloridas e emborrachadas, imagens de acordo com as iniciais das letras, recebia livros com as sílabas enfileiradas (cartilhas), aquelas de ligar letras a imagens, adorava receber livrinhos de caligrafia, pois tentava deixar minhas letras iguaizinhas. E tive o prazer de ter a formatura, que foi muito importante na infância e até hoje.  

Portanto, este memorial serviu de bastante fundamento na minha vida acadêmica, principalmente nas práticas e na construção de futura Pedagoga, na leitura e escrita das crianças, contudo, diante dos acontecimentos levou-me, a refletir sobre as concepções de ensino/aprendizagem da leitura e escrita de uma criança no percurso de alfabetização. Assim, os métodos e suas influências no ensino, que os profissionais utilizam, entende-se, a importância do aprender, do brincar e os processos que ela passa na iniciação da vida de educando. 

Investigação da Cultura I

A LUDICIDADE NO TEMPO DE APRENDIZAGEM DO ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 


                                                                                                              Anna Karolline Vieira Gomes 
                                                                                                              Laís Gaspar Silva 



O presente resumo tem como objeto de estudo, abordar a importância do lúdico na educação infantil para o processo de aprendizagem e a construção dos conhecimentos dos alunos. Para isso, foi realizada uma investigação diante das práticas lúdicas da professora, como eram trabalhadas as estratégias com jogos ou brincadeiras, e as músicas que influenciam. Foi observado nessa escola, que há uma necessidade em oportunizar e desenvolver diferentes momentos de ludicidade nas turmas infantis, pois essas atividades contribuem para um conhecimento de mundo, saberem lidar com determinadas situações e aprender a vivenciá-las. 

A pesquisa foi de caráter descritiva - analítica e participativa, o período de Estágio ocorreu, entre 17/10 à 04/11 de 2019, uma escola de rede Municipal de Jequié, a temática observada baseia-se, em perguntas norteadoras que nos proporcionou pesquisar essa falta de práticas lúdicas na turma infantil. A turma de 5 anos de idade, possui 17 matriculados, porém, de 13 a 15 alunos estão frequentando as aulas.  

O referencial teórico estudo, foi baseado em Jean Piaget, que fundamenta bastante sobre a aprendizagem utilizando os métodos lúdicos, pois a partir deles, possibilita ao educando estimular e revelar suas peculiaridades interiores e desconhecidas, podendo ser espontâneas e naturais. E Froebel vem complementando e salientando a importância do ambiente em que a criança é inserida, onde elas constroem sentimentos, e formas de aprender.

Piaget ([s/d], apud SANTOS; JESUS 2010, p. 02), “Esclarece que o lúdico permite ao educando a identificação de um sistema de regras que permite uma estrutura sequencial que especifica a sua moralidade”. Através do lúdico é possível estabelecer regras aos alunos da educação infantil, pois o mesmo desenvolve a parte cognitiva, motora, social e afetiva proporcionando também a socialização e interação das crianças que aprendem brincando.

Vimos que era muito rara a presença lúdica no ambiente de ensino, as crianças apresentam uma enorme dificuldade na hora das atividades, muitos ficavam dispersos, às vezes resistiam para não terminar, esqueciam a escrita dos nomes, as atividades eram apenas xerocadas, a professora não traziam algo novo para os alunos, seu método de ensino é muito tradicional e não da o acompanhamento devido no processo de aprendizagem. A sala possui uma assistente de classe que dava o acompanhamento, porém, não ficava perto daqueles que era mais “lentinhos”  além, da necessidade de ajuda familiar que possuem classe média, alguns pais não se apresentam na escola que não aceitam a necessidade especial do filho ou não tem interesse, e isso, dificulta muito o desenvolvimento deles, e durante esses 10 dias, percebemos que a realidade cotidiana afeta muito nesse processo. 

Assim, Froebel (1782-1852) criou em 1837 um kindergarten denominado de "jardim de infância", onde crianças e adolescentes são pequenas sementes que, adubadas e expostas a condições favoráveis em seu meio ambiente, desabrochariam sua divindade interior em um clima de amor, simpatia e encorajamento, estariam livres para aprender sobre si mesmos e sobre o mundo. 

A sala da turma é bem decorada e colorida, a rotina da turma iniciava com na rodinha com um diálogo sobre como foi o final de semana, oração, músicas escolhidas por eles que ajuda no aprendizado, momentos de leitura com a professora ou assistente, brincadeiras como alfabeto, massas de modelar ou brinquedo de montar. Não era oferecida a turma atividades que fixasse melhor os conteúdos trabalhados, eram poucas atividades lúdicas que possibilitavam aprendizagem de forma mais estimulante. 

Destacamos que, “A ludicidade na educação compreende a interação entre professores e alunos, a cooperação entre os educandos e o estímulo à criatividade das crianças. Mais do que transmitir conteúdos, uma educação baseada na ludicidade permite que o aluno desenvolva a sua capacidade cognitiva e seu senso crítico.”

Este resumo foi de grande experiência, pois todos os 10 dias que foram observados e participativos, contribuíram muito em minhas futuras práticas pedagógicas e na vida acadêmica. Portanto, vimos que hoje em dia é difícil para professores buscar meios lúdicos para serem aplicados em sala, e a ausência dos pais acompanhar as crianças em casa acaba refletindo em sala no processo de desenvolvimento tanto nas atividades escritas, quanto nas brincadeiras que influenciam na aprendizagem. Dessa forma, é necessário que a família e a escola estejam sempre contribuindo no ensino por meio de métodos qualificados.